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Lombalgia ou Lumbago é o conjunto de dores que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região, estas manifestações são conhecidas popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais atingem o homem. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações estudadas.” (Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Lumbago)

A Lombalgia, do contrário do que muitos pensam, não é uma doença que persegue a região lombar das pessoas. É um tipo de dor que possui várias causas, muitas delas até mesmo complexas, porém, na maioria das vezes, o problema não é sério, mas algumas vezes as dores podem irradiar para as pernas com ou sem dormência.

O problema é frenquentemente postural, causado por uma má posição ao sentar, se deitar, se abaixar para pegar algo no chão ou carregar algum objeto pesado, em outros casos, a lombalgia pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose (processo degenerativo de uma articulação) e até por problemas emocionais.

Há dois tipos de lombalgia: a crônica e a aguda. A forma aguda é aquela conhecida, popularmente, como “mau jeito”, sendo uma dor forte e é comum do pessoal jovem, após fazer um grande esforço físico. A forma crônica, já ocorre entre os mais velhos, não sendo tão intensa, porém é quase permanente.

Tratamento e prevenção.

Na crise aguda de lombalgia, o exercício está totalmente contraindicado. Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG e cinesioterapia.

Os analgésicos e os anti-inflamatórios podem ser usados. Sedativos são úteis para ajudar a manter o paciente em repouso no leito. Existem outras substâncias muito usadas, porém sem nenhuma eficácia científica comprovada, tais como: vitamina B12, cortisona, cálcio, gelatina de peixe, casca de ovo, casca de ostra e geleia de tubarão. Nenhuma delas tem efeito comprovado. Nota-se que, quanto mais bem feito o repouso, menos medicamentos são necessários. Obviamente, deve-se tratar a causa da lombalgia.

Nem todos os casos de hérnia de disco têm de ser operados. Quase todos regridem com repouso no leito, sem necessidade de cirurgia. Assim, a hérnia murcha e deixa de comprimir estruturas importantes, como os nervos. O tratamento cirúrgico está indicado apenas nos 10% dos casos em que a crise não passa entre três a seis semanas, em pacientes que têm crises repetidas em um curto espaço de tempo ou quando existem alterações esfincterianas (perda de controle para urinar e defecar).

Enquanto, no adulto, a maioria das lombalgias tem causas e tratamentos simples, a dor lombar no adolescente é incomum e com causas que devem ser investigadas cuidadosamente pelo médico ortopedista.

Muitos fatores são importantes para evitar que uma lombalgia aguda se torne crônica. A correção postural, principalmente na maneira de se sentar no trabalho e na escola é essencial. Na fase aguda, a ginástica não é indicada, porém, após o final da crise, a prática regular de exercícios físicos apropriados é importante. Quando fizer exercício com pesos, proteja a coluna deitando ou sentando com apoio nas costas. Sempre evite carregar peso. Não permanecer curvado por muito tempo. Quando se abaixar no chão, dobrar os joelhos e não dobrar a coluna. Evitar usar colchão mole demais ou excessivamente duro, principalmente se o indivíduo é muito magro. Para outros esclarecimentos, consulte o seu médico ortopedista.